O premiê da Espanha, Pedro Sánchez| Foto: EFE/ Mariscal
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O Ministério das Relações Exteriores da Espanha aconselhou seus cidadãos no Líbano a deixarem o país e já preparou um plano de retirada que será ativado “caso as circunstâncias o exijam”.

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Fontes da Chancelaria espanhola disseram à Agência EFE que esse plano já está "previsto e preparado".

Cerca de 900 espanhóis residem atualmente no Líbano, de acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores, aos quais se somam mais de 800 militares que fazem parte da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil).

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O Ministério das Relações Exteriores espanhol atualizou as recomendações de viagem para o país, que nos últimos dias vem sofrendo uma escalada de violência com ataques entre Israel e o grupo xiita Hezbollah.

A pasta recomendou que os espanhóis que estão no país, “especialmente se sua estadia for temporária, saiam usando os meios comerciais existentes” e aconselha os cidadãos com voos programados para os próximos dias a verificar com sua companhia aérea a possibilidade de mudanças nos horários ou cancelamentos de voos.

“Qualquer viagem ao sul do rio Litani e na região de Bekaa é desencorajada por ser particularmente perigosa”, alerta o comunicado da Chancelaria espanhola, que cita outras regiões a serem evitadas, como alguns bairros de Beirute, a região de fronteira entre Líbano e Síria, o vale de Bekaa, a região de Akkar e os campos de refugiados palestinos.

“Dado o contexto geral de instabilidade, episódios de violência, incluindo violência armada, e protestos podem ocorrer em qualquer parte do Líbano e, portanto, recomenda-se que manifestações e multidões sejam evitadas”, advertiu o Ministério.

A pasta explicou que “os episódios de escassez de combustível, remédios, água, eletricidade, bem como o aumento do preço desses produtos, afetam a atividade geral de todo o país, bem como a prestação de serviços, especialmente de saúde, transporte e internet”.

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A Chancelaria da Espanha recomendou que a documentação do país seja mantida em um local seguro, que as pessoas se mantenham informadas sobre a evolução da situação e que sigam as instruções de segurança das autoridades locais.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]