Pessoas se exercitam em parque de Madri, Espanha, que reabriu parques nesta segunda-feira, 25 de maio| Foto: Gabriel BOUYS / AFP
Ouça este conteúdo

Espanha alterou os critérios de registro do número de óbitos causados pela pandemia de Covid-19 e, com isso, o país passou a registrar 26.834 mortes, quase 2 mil a menos que o número reportado no último domingo (24), de 28.752.

CARREGANDO :)

Os números atuais já contabilizam as 50 mortes desta segunda-feira (25), que foram registradas junto aos 132 novos casos confirmados pelo governo espanhol - esses são os números mais baixos no país desde 5 de março.

A Espanha já somou 235.400 infectados por Covid-19, segundo dados oficiais. O país europeu ainda anunciou nesta segunda que irá suspender, a partir de 1 de julho, a obrigatoriedade de turistas estrangeiros respeitarem um período de quarentena de 14 dias.

Publicidade

O diretor do Centro de Emergências e Alertas Sanitários da Espanha, Fernando Simón, explicou em entrevista coletiva que a revisão do total de mortos se deve a "vários fatores", incluindo dados duplicados e a comunicação de mortes que, embora provavelmente tenham sido causadas pelo coronavírus, não contaram com exame de PCR para confirmação.

Os Estados Unidos registraram o número mais baixo de mortes por Covid-19 em 24 horas em quase dois meses. Nesta segunda-feira, foram relatadas 532 novas mortes nas 24 horas anteriores, o que elevou o total de óbitos no território americano para 98.218. O país registrou 1.662.250 casos de infecção pelo novo coronavírus e 379 mil recuperados da doença até esta segunda-feira.

O primeiro-ministro do Japão, Abe Shinzo, determinou nesta segunda-feira, 25, a liberação das últimas cinco regiões do país que ainda estavam sob estado de emergência por causa da pandemia do novo coronavírus, entre elas a capital, Tóquio. As outras prefeituras que encerraram seus períodos de emergência foram Kyoto, Hyodo, Osaka - essas três vizinhas de Tóquio - e Hokkaido.

Abe alertou que, no pior cenário futuro da pandemia, o governo japonês poderá retomar o estado de emergência em regiões atingidas pela Covid-19.

Ao todo, a doença já infectou 16.581 pessoas no Japão e matou outras 830, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.

Publicidade

País da Ásia oriental com o maior número de óbitos após a China e suas regiões administrativas, a Indonésia reportou hoje um acréscimo de 479 novos casos de coronavírus e 19 mortes, elevando o total para 22.750 e 1.391, respectivamente. Ainda na Ásia, entre as regiões sob domínio chinês, Singapura confirmou mais 344 casos, somados ao total de 31.960 infectados.

Segundo país com a maior taxa de óbitos no mundo, o Reino Unido adicionou mais 1.625 casos de coronavírus à sua contagem de infectados iniciada no início da pandemia, que agora chega a 261.184. Quanto ao número de óbitos, o governo britânico registrou, até a madrugada desta segunda-feira, 121 novas mortes provocadas pelo vírus, elevando o total a 36.914.

A Irlanda não reportou nenhum óbito por Covid-19 desde o dia 11 de março. O país soma 24.698 infectados e 1.606 mortes pela doença.

A Rússia consolidou sua posição como país europeu com o maior número de casos nesta segunda-feira, após reportar que 8.946 pessoas contraíram o novo coronavírus nas últimas 24 horas, o que fez o país ultrapassar a marca de 350 mil contaminações, com 353.427 casos. Os russos ainda confirmaram mais 92 mortes, para um total de 3.633 óbitos por Covid-19.

Já a Itália, que vê sua taxa diária de mortes estabilizar abaixo dos 100, reportou 92 óbitos nesta segunda-feira, além de 300 novos casos. Ao todo, o governo italiano já contabilizou 32.877 mortes e 230.158 infecções durante a pandemia.

Publicidade

Em todo o mundo, a Covid-19 já infectou 5,49 milhões de pessoas, causando a morte de 346 mil delas, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois do início do surto na China em dezembro, pico na Europa e nos Estados Unidos em março e abril, a América do Sul passou a ser considerada o novo epicentro da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]