O governo da Espanha pode estar disposto a postergar a aplicação do artigo 155 da Constituição, que permitiria que Madri tomasse o controle geral ou parcial da região autônoma da Catalunha, caso o governo da região realizasse uma nova eleição, segundo reportou nesta quarta-feira (18) a mídia espanhola.
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Raul Romeva, autoridade do governo catalão, descartou, no entanto, a possibilidade de convocar novas eleições como uma forma de resolver o impasse com o governo central.
Independência
O prazo para que Carles Puigdemont, presidente regional da Catalunha, esclareça ao governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy se declarou ou não a independência, em uma sessão incomum no Parlamento catalão na semana passada, expira na quinta-feira (19), às 10h (6h em Brasília).
Nesta terça-feira (17), cerca de 200 mil pessoas protestaram em Barcelona contra a prisão de dois líderes separatistas catalães, acusados pela Justiça espanhola de sedição por estimularem a independência da Catalunha. Jordi Cuixart, da organização Òmniun Cultural, e Jordi Sánchez, da Assembleia Nacional Catalã, são apontados como os líderes de um ato que tentou impedir uma ação da Guarda Civil contra a organização do plebiscito do dia 1º.
O referendo separatista obteve 90,09% dos votos favoráveis à independência da região e 7,87% contrários —o restante dos eleitores votou em branco ou nulo. Participaram da consulta cerca de 2,2 milhões de pessoas, menos de metade de um eleitorado total de 5,5 milhões.
Com informações da Associated Press.
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â Ideias (@ideias_gp) October 2, 2017
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