A Espanha deu início à privatização das torres de controle de 13 aeroportos administrados pela autoridade aeroportuária Aena, disseram fontes do Ministério de Obras Públicas na quarta-feira.

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O processo será executado em três fases e deve durar cerca de sete meses, afirmou uma fonte do ministério.

O governo havia anunciado em meados de dezembro que planejava privatizar a administração das torres de controle a fim de incrementar os cofres da Aena antes de sua privatização parcial.

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A proposta também veio na esteira de uma greve de controladores de tráfego aéreo no início de dezembro, que paralisou os aeroportos e levou o governo a declarar o primeiro estado de emergência do país na era pós-Franco.

As fontes do ministério afirmaram que autoridades da Aena se encontraram com líderes do sindicato dos controladores de tráfego aéreo, chamado Usca, na terça-feira para informá-los sobre os planos de privatização.

Os controladores de tráfego aéreo poderão aceitar o contrato com a nova administradora das torres de controle ou, no caso de rejeitarem essa opção, a Aena lhes oferecerá um emprego em aeroportos não envolvidos no processo de privatização, disseram as fontes.

Caso os controladores rejeitem ambas as opções, os contratos serão encerrados e eles receberão uma indenização, afirmaram eles.

As construtoras espanholas ACS, Ferrovial e FCC pediram licenças para operar os aeroportos, afirmaram as fontes.

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