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O mundo é um lugar "mais seguro" dez anos depois dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, devido ao enfraquecimento das redes terroristas, consideraram nesta segunda-feira a Otan e a União Europeia.

"O que aconteceu há dez anos mudou nossas vidas, mas acredito que agora vivemos em um mundo mais seguro do que há dez anos", declarou o secretário-geral da Aliança Atlântica, Anders Fogh Rasmussen, durante uma coletiva de imprensa em Bruxelas.

Desde que ocorreram os "atentados de 11 de setembro de 2001, as redes terroristas internacionais se enfraqueceram significativamente e isso é uma boa notícia", acrescentou.

Paralelamente, o coordenador da luta antiterrorista para a União Europeia, Gilles de Kerckhove, opinou nesta segunda-feira que a ameaça terrorista diminuiu devido ao "fracasso" da Al-Qaeda.

"Hoje em dia, seria impossível realizar um ataque da magnitude e da sofisticação do 11 de setembro", afirmou.

"Isto significa que não estamos ameaçados? Provavelmente, não (...) A ameaça evoluiu e agora é mais complexa, mais diversificada", explicou Kerckhove.

O coordenador da luta antiterrorista para a União Europeia mencionou neste sentido a "eliminação" de Osama Bin Laden, abatido por forças especiais americanas no dia 2 de maio de 2011 em Abbottabad (norte do Paquistão), e a morte de vários integrantes da Al-Qaeda no Paquistão e no Afeganistão.

"Sabemos através de nossos serviços de inteligência que eles têm dificuldades financeiras e já não possuem os mesmos meios que no passado", assegurou.

No entanto, "continuamos enfrentando várias células da Al-Qaeda", entre elas, a "mais perigosa" na península arábica.

Kerkhove assegurou que a União Europeia está mais bem "equipada agora que há dez anos para enfrentar este tipo de ameaças".

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