O museu em memória das vítimas dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, que está sendo construído em Nova York, não estará pronto para abrir suas portas no próximo aniversário dos ataques como estava planejado, informou nesta sexta-feira (30) o prefeito da cidade, Michael Bloomberg.
As disputas sobre o financiamento do museu entre a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, proprietária do World Trade Center e encarregada da construção do museu, e a fundação que administra o National September 11 Memorial & Museum, liderada por Bloomberg, paralisaram as obras.
"A Autoridade Portuária reivindica que a fundação do Memorial, da qual sou presidente, lhes deve US$ 165 milhões. Nós dizemos que de maneira nenhuma", afirmou nesta sexta-feira o prefeito nova-iorquino em seu programa de rádio semanal, alegando que é exatamente a Autoridade Portuária que deve US$ 140 milhões de dólares à fundação.
"Não há como abri-lo a tempo", declarou o prefeito, acrescentando que ambas partes estão "tentando resolver seus desacordos", por isso descartou que a disputa seja levada aos tribunais.
Apesar das dificuldades, Bloomberg destacou que "a boa notícia" é que mais de um milhão de pessoas de todo mundo já visitaram o Memorial do 11-9, inaugurado há tão apenas três meses, em coincidência com o décimo aniversário dos atentados.
O Memorial, projetado por Michael Arad e Peter Walker, é formado por enormes piscinas das quais brotam água e em cujas bordas estão gravados os nomes das 2.983 pessoas que morreram em Nova York, e das vítimas no Pentágono e na Pensilvânia, assim como dos mortos no primeiro atentado contra o World Trade Center em 1993.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Governo Lula impulsiona lobby pró-aborto longe dos holofotes
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Deixe sua opinião