O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, reafirmou neste domingo que os atentados cometidos no dia 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, foram realizados para servir de "pretexto" à invasão do Iraque e do Afeganistão pelas potências ocidentais.

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"O 11 de Setembro foi um jogo, visando a influenciar as emoções da humanidade, e que não deixaram de ser um pretexto para atacar as regiões muçulmanas e invadir o Iraque e o Afeganistão, matando um milhão de pessoas inocentes", declarou Ahmadinejad em discurso para um congresso de dirigentes religiosos do mundo muçulmano e divulgado no site na internet da presidência iraniana.

O presidente iraniano, familiarizado com as provocações, vem afirmando regularmente, desde 2008, que os atentados contra o World Trade Center foram estimulados pelos próprios Estados Unidos, para justificar suas intervenções no Iraque e no Afeganistão.

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Ele chegou a ser motivo de vivas reações internacionais ao declarar, em setembro de 2010 na Assembleia Geral da ONU, que o 11 de Setembro foi um "complô orquestrado por alguns círculos no poder americano para relançar uma economia em declínio, reforçar os empreendimentos dos Estados Unidos no Oriente Médio e salvar o regime sionista".

Qualificou várias vezes o 11 de Setembro de "grande mentira", e denunciou, em junho passado, a "exploração" do acontecimento pelos ocidentais.

Comparou o fato à "exploração do Holocausto" feita, segundo ele, para defender Israel, um outro assunto com o qual o presidente iraniano vem provocando as reações internacionais.