Nova York - "Dez anos atrás, a América enfrentou um de seus dias mais sombrios", disse Barack Obama ontem à noite na Catedral de Washington durante discurso em rede planetária, marcando os dez anos do 11 de Setembro. O presidente dos Estados Unidos falou durante o Concerto para Esperança, depois da apresentação do cantor country Alan Jackson.

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Obama abordou a resiliência e o futuro na aguardada fala sobre o aniversário dos atentados terroristas que atingiram as Torres Gêmeas, o Pentágono e por pouco não chegou a Wa­­shing­ton – um quarto avião sequestrado caiu em um campo de Shanksville, na Pensilvânia.

"Muito mudou para a América nos últimos dez anos", disse Obama, se referindo às vidas que não podem ser resgatadas e às guerras enfrentadas pelo país no Iraque e no Afeganistão.

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"Mas hoje vamos lembrar o que não mudou", argumentou o presidente, citando o caráter americano, a fé em Deus e a autoconfiança. Para ele, os Estados Unidos não sentem medo e a reação dos passageiros no voo United 93, que se rebelaram contra os terroristas (por isso o avião caiu), é uma definição de coragem.

Vibrante

Ao falar a respeito de resiliência, Obama ressaltou a capacidade que o país tem de lidar com adversidades e de superar obstáculos. "Nova York continua a mais vibrante das capitais", disse, com um sorriso.

"No futuro, as pessoas irão visitar os memoriais dedicados àqueles que morreram no 11 de Setembro e vão saber que nós não somos perfeitos, mas que nossa democracia é perene", afirmou Obama.

O legado do 11 de Setembro – nas palavras finais do presidente – é que a América segue mais forte do que antes.

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