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Muitas famílias das vítimas dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 ainda não receberam os convites para assistir ao ato em Nova York que lembrará o décimo aniversário dos ataques, informou neste domingo (4) o site do jornal "New York Post".

Um total de 2,8 mil cartas que incluem credenciais numeradas para os familiares ainda não foi enviado.

"Só falta uma semana e não temos nem ideia do que está acontecendo", lamentou James McCaffrey, do Departamento de Bombeiros de Nova York, cujo cunhado morreu nos atentados, acrescentando que não tem informação sobre o que devem fazer nem sobre quantos membros de cada família podem participar da homenagem.

Bill Doyle, um dos porta-vozes das famílias das vítimas e que perdeu seu filho Joseph nos ataques terroristas, também contou ao "New York Post" que não recebeu as credenciais em sua casa na Flórida e que muitas outras pessoas que não vivem em Nova York estão na mesma situação.

De acordo com o jornal, é a primeira vez que a fundação que administrará o memorial e o museu do 11 de Setembro se encarrega dos convites, uma tarefa que antes cabia à Prefeitura de Nova York.

A cada ano, desde 2001, a cerimônia começa com minutos de silêncio coincidindo com os momentos em que cada um dos aviões se chocou contra as Torres Gêmeas do World Trade Center. Posteriormente começa a leitura dos nomes das pessoas que morreram no atentado, algo que costuma durar mais de três horas.

O presidente dos EUA, Barack Obama, e seu antecessor, George W. Bush, assistirão juntos aos atos programados em Nova York.

Na sexta-feira passada, o Departamento de Estado alertou aos cidadãos americanos que viajam ou residem no estrangeiro dos possíveis perigos aos que podem estar expostos no décimo aniversário dos atentados, apesar de não haver uma "ameaça específica".

O Governo americano emitiu uma "alerta mundial de viagem" para essa data e insistiu na "contínua ameaça que ainda representam a Al Qaeda e seus aliados", porque o grupo terrorista "já demonstrou sua intenção e sua capacidade para atacar" o país.

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