Às vésperas das eleições presidenciais na Venezuela, os principais candidatos - o atual presidente Hugo Chávez, que tenta mais um mandato, e o oposicionista Henrique Capriles Radonski - encerram ontem (4) suas campanhas políticas. As pesquisas de intenção de votos no país mostram que o número de indecisos é elevado. Pelas pesquisas Datanálisis, Varianzas e Consultores 21, Chávez tem ligeira vantagem sobre Caprilles. A estimativa das autoridades venezuelanas é que cerca de 14 milhões de eleitores votem no dia 7. Na Venezuela, o voto não é obrigatório como no Brasil. Pouco mais de 18 milhões de pessoas se cadastraram para as eleições presidenciais.
No poder há quase 14 anos, Chávez, de 58 anos, defende a expansão da independência do país, a construção do socialismo bolivariano que busca o desenvolvimento de uma geopolítica internacional. Segundo ele, uma das prioridades é aumentar a potência energética mundial e a busca pelo desenvolvimento sustentável.
O oposicionista Capriles, de 40 anos, foi escolhido por uma coligação de partidos de oposição. Ele propõe um programa de governo que dê prioridade à educação, saúde, habitação, ao emprego e à segurança. Também quer defender o estímulo de investimentos estrangeiros na Venezuela. Apesar de fazer uma série de críticas a Chávez, ele elogia algumas iniciativas do atual governo.
O oposicionista reconhece os efeitos positivos dos programas de assistência social instaurados por Chávez para estimular o repasse de benefícios para jovens, idosos e mulheres. Capriles promete aumentar o valor do salário mínimo nos primeiros 100 dias de governo.
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