A Venezuela fechou neste sábado (6) suas fronteiras para a passagem "de pessoas e veículos" como medida de segurança pelas eleições presidenciais, que serão realizadas neste domingo no país, informou o ministro do Interior, Tareck El Aissami, em sua conta no Twitter.

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"A RESTRIÇÃO de pessoas e veículos pelas fronteiras da VENEZUELA é a partir de HOJE (sábado) às 12:00 hrs até DOMINGO 07 às 23:59 hrs", informou El Aissami através de sua conta na rede social.

"O Comando Estratégico Operacional (das Forças Armadas) executará a Resolução Conjunta de fechamento e restrição total de nossas fronteiras", acrescentou o ministro, referindo-se à extensa fronteira terrestre que une a Venezuela com o Brasil (pelo sul), com a Colômbia (pelo oeste) e com a Guiana (leste).

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No início desta semana, El Aissami já havia informado que estava avaliando a decisão de fechar as fronteiras para as eleições, como foi feito em ocasiões anteriores.

Também por razões de segurança foi suspenso o porte de armas desde sexta-feira à tarde até segunda-feira - salvo para os agentes em serviço - assim como a venda de bebidas alcoólicas, enquanto a polícia foi aquartelada e permanece sob as ordens do exército.

Neste sábado, o ministro da Defesa, Henry Rangel Silva, também anunciou pelo Twitter que a partir da tarde deste sábado até segunda-feira "serão proibidas reuniões públicas que possam afetar o processo eleitoral", ao mesmo tempo em que assegurou que as Forças Armadas estão articuladas com outros organismos para "repelir qualquer fator de violência no dia 7 de outubro".

Cerca de 139 mil militares serão os responsáveis por garantir a segurança durante as eleições, ao mesmo tempo em que cumprirão trabalhos logísticos, como a proteção dos comprovantes de votação uma vez que as mesas forem fechadas.

O presidente Hugo Chávez, de 58 anos e desde 1999 no poder, é favorito para vencer as eleições de domingo, embora as últimas pesquisas tenham mostrado que o opositor Henrique Capriles Radonski diminuiu, na reta final da campanha, a distância que o separava do atual presidente.

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