"Eu não vou deixar a África do Sul, nem vou me render. Apenas através de dificuldades, sacrifício e ação militante a liberdade pode ser alcançada. A luta é minha vida. Eu vou continuar lutando até o fim de meus dias."
Em junho de 1961
"Nós acreditamos que a África do Sul pertence a todas as pessoas que vivem aqui, não apenas a um grupo, seja branco ou preto. Nós não queremos uma guerra inter-racial, e vamos tentar evitar isso até o último minuto."
Em abril de 1964
"Durante a minha vida inteira eu me dediquei a lutar pelo povo africano. Eu lutei contra a dominação branca e lutei contra a dominação preta. Eu celebrei o ideal da democracia e da sociedade livre, que todas as pessoas vivam em harmonia e com oportunidades iguais. Isso é um ideal pelo qual eu espero viver para conseguir. Mas, por Deus, se for necessário, também um ideal pelo qual eu estou preparado para morrer."
Em abril de 1964
"Se você está decidido a resolver problemas através da negociação, então você precisa estar preparado para assumir compromissos e, para mim, assumir compromissos não diz respeito apenas a assuntos periféricos."
Em fevereiro de 1990
"Compromissos somente podem ser efetivos e apropriadamente compreendidos se relacionados às exigências básicas, de outra forma não são compromissos. Compromissos significam que cada uma das partes envolvidas deve ceder algo para a outra, deve acomodar suas exigências, seus medos, a outra parte."
Em fevereiro de 1990
"Nós devemos demonstrar claramente nossa boa vontade aos nossos compatriotas brancos e convencê-los pela nossa conduta e argumentos de que a África do Sul sem o Apartheid será um lugar melhor para todos."
Em fevereiro de 1990
"Ir para a prisão por nossas convicções e estar preparado para sofrer pelo o que nós acreditamos é algo que vale a pena. É uma realização para o homem cumprir com seu dever na Terra independente das consequências."
Em fevereiro de 1990
"Quando você é uma figura pública, você tem que aceitar a integridade das outras pessoas até que haja evidência em contrário."
Em maio de 1993
"Eu nunca penso no tempo em que perdi [na prisão]. Eu acabei por cumprir um programa, porque ele estava lá. Estava traçado para mim."
Em maio de 1993
"Este é um mundo de grandes promessas e esperanças. Também é um mundo de desespero, doença e fome. Superar a pobreza não é um gesto de caridade. É um ato de justiça. É a proteção de um direito humano fundamental, o direito à dignidade e a uma vida decente."
Em julho de 2005
"O Chefe [Albert Luthuli, líder do movimento negro na África do Sul] escolheu um vida de sacrifício e perseguições (....) E dessa forma, eles nos ensinou uma lição muito importante, de que líderes de verdade devem estar preparados para sacrificar tudo pela liberdade de seu povo."
Em junho de 2007
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