De livros a camisetas, de braceletes a ovos de avestruz, a arte e a memória de Nelson Mandela estão sumindo das prateleiras porque os seus fãs buscam uma lembrança da lenda sul-africana que combateu o apartheid.
Itens que lembram o ex-presidente, que morreu pacificamente em sua casa em Johanesburgo, na última quinta-feira, nunca foram difíceis de encontrar na África do Sul, onde ele já era homenageado em vida como um herói nacional pela luta contra o apartheid.
No entanto, a manifestação de emoção, uma mistura de luto com a celebração de sua vida notável, gerada pela sua morte lançou os sul-africanos e os turistas às lojas para comprar lembranças que perpetuem a memória do seu famoso rosto sorridente.
No shopping de Sandton City, em Johanesburgo, a professora Salo Mathen havia acabado de comprar duas camisetas em uma loja que vende roupas e itens com a mão de Mandela ou o número 46664, seu código de prisioneiro durante as quase três décadas em que ficou preso.
"Fiquei emocionada com o que aconteceu... e simplesmente fui arrastada para essa loja", disse Mathen. A loja vende camisetas, calças, vestidos e chinelos.
Um assistente da loja disse que as vendas aumentaram 50 por cento desde a manhã de sexta-feira. Muitos clientes eram de outros países, inclusive Gana, Suazilândia, França, Reino Unido e Estados Unidos, e um livro de condolências tinha 20 mensagens.
"Madiba, você transformou a nação que você odiava em uma que você ama. Obrigado, Tata", dizia uma delas. "Madiba" é o nome do clã do qual pertenceu, e Tata significa pai na língua xhosa.
STF abre brecha para anulação de milhares de condenações por improbidade administrativa
“ADPF das Favelas” caminha para o fim, mas deixa precedentes graves de ativismo judicial pelo STF
A ousadia do crime organizado
Trump confirma Musk em órgão de eficiência governamental e fala em novo “Projeto Manhattan”