A estudante Renata Caroline Ferreira Freitas, de 26 anos, considera que teve a sorte grande. Com poucas chances de se formar médica no Brasil, ela consegui uma vaga na Escola Latinoamericana de Medicina por meio da Associação Cultural José Martí, nome do herói nacional cubano.
Moradora do bairro Barreirinha, em Curitiba, Renata está hoje está no segundo ano de Medicina em Havana e logo deixará a capital para completar os estudos em outras cidades do país.
"No primeiro ano eu fiz o pré-médico. Aqui em Cuba eles exigem um curso básico de ciências e espanhol para elevar o nível dos estudantes estrangeiros antes de começar o curso de Medicina", conta.
Renata, que é órfã de pai e tem mãe enfermeira, sempre estudou em escola pública em Curitiba.
Sonho? Voltar para o Brasil depois de formada e passar no exame do Conselho Federal de Medicina (CFM). "Acho que poderei ajudar a população mais pobre do meu país."