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O que achou da eleição do novo papa e do nome adotado: Francisco?
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Nome Francisco foi escolhido "por amor aos pobres"
O novo Papa, José Mario Bergoglio, escolheu o nome Francisco - em homenagem a São Francisco de Assis - porque "ama os pobres", afirmou o porta-voz do Vaticano, reverendo Tom Rosica. A surpreendente escolha sinaliza, segundo especialistas, a opção de Bergoglio pela paz, simplicidade e humildade.
Para CNBB, escolha de papa latino-americano mostra que Igreja é universal
O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e bispo auxiliar de Brasília, dom Leonardo Ulrich Steiner, expressou satisfação com a decisão do conclave de ter escolhido um papa sul-americano. "Creio que represente para toda a Igreja o desejo de ser mais atuante, uma Igreja que se renove, atue, seja presente. É um sinal muito bonito que os cardeais nos dão ao terem eleito um cardeal latino-americano, agora nosso papa Francisco. Sinal de que a Igreja é realmente universal. Estamos realmente muito satisfeitos, contentes, e esperando muito do novo papa".
Presidentes da América do Sul saúdam o novo papa
A presidente da Argentina Cristina Kichner enviou uma carta ao Papa Francisco, Jorge Mario Bergloglio, antes bispo de Buenos Aires, parabenizando-o pela escolha e também o povo argentino. "É nosso desejo que tenha, ao assumir a condução da Igreja, uma frutífera missão pastoral, desempenhando tão grandes responsabilidades a favor da justiça, da igualdade, a fraternidade e à paz da humanidade.
Argentinos recebem com surpresa e emoção a notícia do novo papa
Os católicos argentinos receberam com surpresa e emoção o anúncio nesta quarta-feira da escolha de Jorge Mario Bergoglio como novo papa.
Assobios e algumas buzinadas nas ruas do centro de Buenos Aires celebraram a nomeação do cardeal Bergoglio, que exercerá o pontificado sob o nome de Francisco.
Papa Francisco posta primeira mensagem no Twitter
O arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, eleito papa nesta quarta-feira (13) e que escolheu o nome Francisco, postou seu primeiro tuíte na conta oficial do pontífice (@Pontifex) momentos após terminar seu discurso de apresentação aos fiéis, na sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
O argentino Jorge Mario Bergoglio é o novo chefe supremo da Igreja Católica. O anúncio foi feito por volta das 16h10 desta quarta-feira (20h10 no horário de Roma) -- cerca de 1h05 depois da saída da fumaça branca da chaminé da Capela Sistina, que anunciou a eleição do novo papa.
Ele apareceu na sacada da Basílica de São Pedro às 16h22, já com as vestimentas papais. Bergoglio é arcebispo de Buenos Aires e adotará o nome de Francisco. Ele será o primeiro papa latino da história.
Confira fotos dos fiéis que lotam a praça de São Pedro
"Os meus irmãos cardeais foram buscar um bispo para Roma quase lá no fim do mundo", disse o papa Bergoglio. Ele agradeceu a escolha e rezou a oração do "Pai Nosso" pelo papa emérito Bento XVI. Francisco também pediu que todos orassem por ele. Às 16h29, o novo papa abençoou os fiéis de todo o mundo com a benção "Urbe et Orbi". O novo pontífice agradeceu a acolhida e se despediu da multidão às 16h34.
Ele será o sucessor de Bento XVI, que anunciou sua decisão de abdicar do cargo vitalício no dia 11 de fevereiro, deixando o posto no final daquele mesmo mês.
O argentino será o 266º pontífice a comandar a Igreja. Confira o perfil de Jorge Mário Bergoglio.
Após a fumaça branca, a expectativa aumentava a cada minuto na Praça de São Pedro. Todos esperavam pelo novo pontífice com ansiedade. O mistério acabou por volta das 16h22 com o anúncio do "habemus papam!". A multidão ovacionou o novo comandante da Igreja Católica.
Igreja Católica tem primeiro papa jesuíta e latino-americano O papa Francisco é o primeiro latino-americano da história. Foi a primeira vez que o seu cargo foi entregue a um membro da Sociedade de Jesus.
Ele obteve ao menos 77 votos dos 155 cardeais de todo o mundo que participam desde ontem do conclave, na Capela Sistina, no Vaticano.
Conforme a tradição, o resultado foi anunciado por meio da emissão de uma fumaça artificialmente colorida de branco, pela chaminé da Capela Sistina. Nos dias anteriores, quando os escrutínios terminaram sem um consenso, a fumaça expelida era de coloração preta. O resultado foi confirmado pelo som dos sinos da Basílica de São Pedro.
Na Argentina, Bergoglio é conhecido pela batalha contra o kirchnerismo. O prelado também é reconhecido por ser um intenso defensor da ajuda aos pobres. O argentino costuma apoiar programas sociais e desafiar publicamente políticas de livre mercado.
Embora se mostre preocupado com a população de baixa renda, o papa não é adepto da Teologia da Libertação, corrente prestigiada na Igreja brasileira que, com base em ideias marxistas, defende que o clero atue prioritariamente servindo os mais pobres.
Ele é conhecido por declarações contra o aborto e a eutanásia. Além disso, embora ressalte que homossexuais merecem respeito, Bergoglio é contra o casamento gay.
O jesuíta nasceu na capital argentina e, depois de cursar o seminário no bairro Villa Devoto, entrou para a Sociedade de Jesus, aos 19 anos, em 1958. Foi ordenado padre pelos jesuítas um ano depois, quando estudava teologia e filosofia na Faculdade de San Miguel.
A partir de 1980, foi reitor da faculdade de San Miguel, cargo que ocupou por seis anos. O papa obteve o título de doutor na Alemanha.
Em 1992, foi nomeado bispo e elevado a arcebispo em 1997, passando a chefiar a arquidiocese de Buenos Aires desde então. O argentino ingressou no Colégio de Cardeais em 2001.
Na Santa Sé, participava de diversos dicastérios: era membro da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos, da Congregação para o Clero e da Congregação para os Institutos da Vida Consagrada e das Sociedades da Vida Apostólica, além do Conselho Pontifício para a Família e da Comissão Pontifícia para a América Latina.
Ele era considerado "papável" desde o conclave que elegeu o alemão Bento XVI para suceder o polonês João Paulo II, em 2005.
Com a renúncia do primeiro, o nome do arcebispo de Buenos Aires voltou a ficar entre os mais cotados ao posto de papa.Durante o conclave, os cardeais permanecem em absoluto isolamento, impedidos de vazar informações sobre as votações, sob pena de excomunhão. Eles foram vistos pela última vez na terça-feira, quando fizeram uma procissão rumo à Capela Sistina e deram início aos trabalhos.Neste período, os cardeais ficam hospedados na Casa de Santa Marta, dentro do Vaticano. Lá, os quartos são sorteados, para que ninguém possa escolher seu vizinho, e não há telefone ou internet disponíveis.
Veja fotos da eleição do novo papa e da festa na Praça de São Pedro
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