Bento XVI recebeu neste sábado em audiência privada de despedida o primeiro-ministro demissionário italiano, o tecnocrata Mario Monti.
"O senador Monti manifestou ao Santo Padre mais uma vez a gratidão e o afeto de povo italiano por seu altíssimo magistério religioso e moral e por seu interesse nos problemas e esperanças da Itália e da Europa", assinalou o Vaticano em comunicado.
A audiência provocou críticas na imprensa italiana por considerar que, em plena campanha para as eleições gerais de 24 e 25 de maio, uma audiência do papa com Monti pode ser entendida como um apoio do Vaticano ao político católico e à coalizão de partidos centristas que lidera.
O Vaticano assinalou que se trata de uma visita de despedida, após o anúncio do papa que renuncia ao pontificado, e que o Bispo de Roma o recebe como primeiro-ministro e não candidato às eleições.
Bento XVI se retira amanhã para exercícios espirituais até o sábado, 23 de fevereiro. Nesse dia se reunirá com o presidente italiano, Giorgio Napolitano.
Napolitano será o último chefe de Estado que se despedirá de Bento XVI.
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