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Em meio a saída do Papa Bento XVI, mais um cardeal está sob bombardeio. Um ex-padre fez acusações sobre o líder da Igreja Católica da Escócia, Keith O'Brian, de 74 anos, sobre atos inapropriados praticados há 30 anos.

Apesar de a acusação pedir sua demissão imediata, um comunicado da Igreja afirma que O'Brien nega e está tomando conselhos legais.

O cardeal O'Brien deixou de assumir algumas funções de linha de frente da Igreja Católica na Escócia no ano passado por causa de sua idade, e deve se aposentar no próximo mês, quando ele faz 75 anos.

Ele terá a palavra na decisão sobre quem vai suceder o Papa Bento XVI, após a saída do pontífice em 28 de Fevereiro. Ele é o único representante da Grã-Bretanha na eleição de um sucessor.

O jornal "Observer" informou que três sacerdotes e um ex-padre - da diocese de St. Andrews, em Edimburgo - queixou-se ao representante do Papa à Grã-Bretanha, núncio Antonio Mennini. Eles alegam o cardeal teve comportamento inadequado com eles em 1980.

Segundo o ex-padre o cardeal fez um insinuação inadequada a ele, depois das orações noturnas, quando ele era um seminarista no St Andrew's College. A alegação foi feita uma semana antes de 11 de fevereiro, quando o Papa renunciou.

"Eu sabia que ele sempre teria poder sobre mim. Disseram que deixei o sacerdócio para me casar. Mas é mentira. Deixei para preservar a minha integridade", afirmou na acusação.

Nesta semana, outros cardeais sofreram acusações sobre atos impróprios e a imprensa italiana especulou se a saída do Papa teria a ver com a divulgação de um documento chamado Vatileaks.

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