Um "ohhhhhh" coletivo ecoou na Praça de São Pedro às 19h41 de ontem (15h41 em Brasília), quando a chaminé da Capela Sistina começou a soltar fumaça preta ao fim do primeiro dia do conclave.
INFOGRÁFICO: Veja qual a influência de cada país no conclave
A notícia de que a Igreja não havia escolhido o novo papa era previsível, mas ainda assim frustrou milhares de fiéis e turistas que enfrentaram chuva fina e frio de 8ºC na esperança de presenciar o anúncio do novo pontífice.
A escolha do sucessor de Bento XVI continua hoje, quando estão programadas mais quatro votações secretas, e só termina quando um candidato receber 77 votos, o equivalente a dois terços dos 115 eleitores.
Até lá, todos os cardeais permanecem fechados no Vaticano, sem contato com o mundo exterior.
De manhã, em missa solene na Basílica de São Pedro, o decano do Colégio dos Cardeais, Angelo Sodano, fez um pedido pela unidade da Igreja.
No último dia em que os cardeais tiveram acesso à imprensa, os jornais italianos evitaram arriscar um resultado, mas voltaram a apresentar o italiano Angelo Scola e o brasileiro Odilo Scherer como os candidatos mais fortes.
Uma reportagem do La Repubblica disse que Scherer teria feito uma defesa enfática da Cúria Romana na última reunião de cardeais antes do conclave, na segunda-feira, em resposta a críticas repetidas por cerca de 40 colegas.
Ontem de manhã, ao ser questionado sobre o que sentia horas antes da primeira votação secreta, ele disse apenas uma palavra: "Frio".
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