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O repórter Jônatas Dias Lima (sentado) esteve na JMJ de 2005, em Colônia, a primeira com o papa Bento XVI. | Arquivo pessoal
O repórter Jônatas Dias Lima (sentado) esteve na JMJ de 2005, em Colônia, a primeira com o papa Bento XVI.| Foto: Arquivo pessoal

Para quem aguardava com ansiedade a vinda de Bento XVI ao Brasil em julho, para a Jornada Mundial da Juventude, o anúncio da renúncia do pontífice foi desoladora, primeiro pelo fato de que para muitos jovens seria seu primero contato mais próximo com o papa e, depois, pelo receio de um cancelamento da JMJ.

Em 2005, houve um clima semelhante na juventude católica. O fundador das jornadas, papa João Paulo II, faleceu em abril e a JMJ de Colônia, na Alemanha, estava prevista para agosto. Eu era um dos jovens em preparação para conhecer o papa polonês, tive todas as despesas com passagem e inscrição pagas por uma diocese alemã, onde ficaria hospedado nos primeiros dias de evento.

Na ocasião, a perda de João Paulo II demorou para ser superada, mas o evento saiu melhor do que o previsto. A JMJ da Alemanha ocorreria com um papa alemão, que voltaria à sua terra natal, a primeira vez desde sua eleição. Em pouco tempo, os jovens saudosos de João Paulo II aprenderam a conhecer e admirar Bento XVI.

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