O irmão do papa Bento XVI, Georg Ratzinger, disse em entrevista ao jornal espanhol "El País" que a renúncia do papa não foi motivada pelos escândalos recentes envolvendo a Igreja Católica. Os escândalos, segundo ele, não teriam "nada a ver" com a decisão de Bento XVI.
Ratzinger disse que a decisão do irmão foi baseada na importância das tarefas do papa -- religiosas, diplomáticas, políticas e econômicas--, que, segundo ele "tem prioridade sobre a pessoa".
Ele disse que falou com seu irmão poucas horas após o anúncio, feito na última segunda-feira, e que está seguro de que Bento XVI não irá exercer nenhum tipo de "influência indesejada" na eleição do seu sucessor.
A expectativa de Ratzinger, que vive na Alemanha, é que longe das funções de papa, Bento XVI passe mais tempo junto dele: "espero que possamos passar mais tempo juntos, falando de teologia, de liturgia, de lembranças e experiências comuns".
- Bento XVI envia mensagem aos brasileiros para Campanha da Fraternidade
- Brasil acompanha com atenção renúncia de Bento XVI, diz Patriota
- Papa denuncia "hipocrisia religiosa" e divisão no clero
- Igreja Católica mira na juventude na 50ª Campanha da Fraternidade
- Bento XVI diz que renunciou pelo "bem da igreja"
- Papa é ovacionado em uma das últimas aparições públicas
- Vaticano planeja despedida do Papa e consultas sobre novo nome começam
- Papa se despedirá dos fiéis no dia 27, na Praça São Pedro
-
PF indicia Bolsonaro por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso das joias
-
Pressionado por estragos contra si próprio, Lula dá trégua na guerra contra o mercado
-
Pacote anti-MST: Oposição frustra tentativa da esquerda de barrar projetos
-
Alguém acredita que Lula vai silenciar nas críticas ao mercado? Ouça o podcast
Deixe sua opinião