Gatos pequenos e grandes
Bento XVI acaricia um leão (foto acima) durante a visita de uma trupe de circo ao Vaticano. O papa tem dois gatos e seu amor pelos felinos é bem conhecido. O livro infantil Chico e Bento é uma biografia do pontífice contada por seu gato Chico.
Fã-clube
Cinco anos antes de se tornar papa, o então cardeal Joseph Ratzinger já tinha um fã-clube. Criado em 2000 como forma de apoio depois das críticas que Ratzinger recebeu pela declaração Dominus Iesus, o Ratzinger Fan Club tem o slogan "Detonando a heresia desde 1981" (referente ao ano em que o cardeal assumiu a Congregação para a Doutrina da Fé). É um grupo completamente informal, sem mensalidade nem carteirinha: para ser "membro", basta se considerar um. Ele começou com um site e uma lista de discussões por e-mail. Hoje, é uma fonte ampla de recursos, com um arquivo de textos escritos por e sobre Ratzinger, seja como cardeal, seja como papa Bento XVI. O site (www.ratzingerfanclub.com ou www.popebenedictxvifanclub.com) também abriga uma série de blogs sobre temas específicos, como certas viagens do papa e a resposta ao problema dos abusos sexuais, e tem até lojinha, com itens como camisetas e canecas.
44 santos
Foram canonizados por Bento XVI durante seu pontificado, incluindo o brasileiro Santo Antônio de Sant'Anna Galvão a única canonização feita pelo papa no ano de 2007. No mesmo consistório em que anunciou sua renúncia, Bento XVI aprovou as canonizações de mais duas religiosas, fundadoras de congregações, e de um grupo de 800 mártires, mortos em 1480 por muçulmanos. A cerimônia está marcada para 12 de maio se mantivesse o papado até lá, Bento XVI bateria o recorde de canonizações de João Paulo II, que nomeou pouco menos de 450 novos santos.
CD
O CD Alma Mater, lançado no fim de 2009, tem orações e trechos da Bíblia na voz de Bento XVI, com fundos musicais das mais diversas partes do mundo, incluindo composições feitas especialmente para o álbum. Dez anos antes, João Paulo II havia feito o mesmo no CD Abba Pater.
842 pessoas
Foram beatificadas durante o papado de Bento XVI, que abandonou o costume de presidir pessoalmente as cerimônias de beatificação com duas exceções: a do cardeal John Newman, em Birmingham (Inglaterra), em 2010; e a do papa João Paulo II, em Roma, em 2011. A lista de beatificados inclui mártires da Revolução Francesa, da Guerra Cristera mexicana, da Guerra Civil Espanhola, da Segunda Guerra Mundial e de perseguições feitas por regimes comunistas na segunda metade do século 20, além de um cardeal famoso por combater o nazismo.
Entre os beatos, estão oito brasileiros ou estrangeiros que viveram no Brasil:
- Padre Eustáquio van Lieshout, holandês, chegou ao Brasil em 1925 e ficou famoso por suas curas. Morreu em 1943 e foi beatificado em 15 de junho de 2006.
- Padre Mariano de la Mata, sacerdote espanhol, veio para o Brasil em 1931 e morreu em 1983. Foi beatificado em São Paulo, em 5 de novembro de 2006.
- Albertina Berkenbrock, catarinense morta aos 12 anos por resistir a uma tentativa de estupro, em 1931. Conhecida como a "Maria Goretti brasileira", foi beatificada em 20 de outubro de 2007.
- Padre Manuel Gómez González, sacerdote espanhol, assassinado em 1924 junto com o coroinha Adilio Daronch em Nonoai (RS), em 1924. Ambos foram beatificados em 21 de outubro de 2007.
- Irmã Lindalva, religiosa morta em 1993 por um dos internos do asilo onde trabalhava, em Salvador, e que a assediava há meses. Ela foi beatificada em 2 de dezembro de 2007.
- Barbara Maix (Maria Bárbara da Santíssima Trindade), religiosa austríaca, fugiu de uma revolução anticatólica em 1848 e se instalou no Brasil, fundando a Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria. Faleceu em 1873 e foi beatificada em 9 de novembro de 2010.
- Irmã Dulce, religiosa baiana, se tornou conhecida pelo trabalho de assistência aos pobres que lhe rendeu o apelido de "anjo bom da Bahia". Morreu em 1992. Após a beatificação, ocorrida em 22 de maio de 2011, passou a ser chamada oficialmente de "Bem-Aventurada Dulce dos Pobres".
