Cientistas de todo o mundo se preparam para testar novos tratamentos para o ebola no oeste africano, na esperança de erradicar a doença.
Uma vacina produzida pelo National Institutes of Health, dos Estados Unidos, e pela empresa farmacêutica britânica GlaxoSmithKline, deve ser testada este ano entre trabalhadores da saúde da Libéria. A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que a pesquisa resulte em uma vacina já em 2015, embora não se saiba se o tratamento se provará seguro nem quando estará pronto.
Em outra frente, a Fundação Bill & Melinda Gates e outros grupos pesquisam o sangue rico em anticorpos de pacientes que sobreviveram à doença. Eles esperam descobrir se ele pode ajudar o tratamento de novos infectados.
Neste momento, o ebola continua a se espalhar em novos territórios, embora com velocidade reduzida. Erradicar a doença em vilarejos distantes se mostra mais difícil do que foi impedir a escalada da epidemia, que aconteceu entre julho e outubro deste ano. A velocidade da resposta a essa ameaça irá ajudar a determinar o número de vítimas em 2015, de acordo com especialistas.
Quando o novo surto da doença eclodiu, no meio do ano, Libéria, Guiné e Serra Leoa viviam finalmente um momento de suspiro após anos de conflito político e civil. Agora, a economia dos três países mais afetados pela epidemia deve voltar a retrair em 2015, e seus governos contam cerca de oito mil vítimas.
O número de pessoas ameaçadas pela fome nesses países pode dobrar para um milhão em março, caso os suprimentos de comida não aumentem, alertaram duas agências das Nações Unidas (ONU) em dezembro. "Enquanto a epidemia continuar, o impacto econômico e social continuará a crescer", afirma o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em visita à região em dezembro. Fonte: Dow Jones Newswires.
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