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As três esposas do presidente sul-africano, Jacob Zuma, não concorrerão à posição de "primeira dama", pois a Constituição não prevê a designação do título, informou o governo nesta quarta-feira (6).

A mídia sul-africana especulou sobre qual esposa assumiria o papel após o quinto casamento de Zuma na segunda-feira, dando ao tradicionalista zulu sua terceira esposa atual.

"A Constituição da República da África do Sul não tem cláusulas que preveem a primeira dama ou primeiras damas, e não existe tal designação oficial", afirmou a presidência em comunicado.

"O presidente será acompanhado por qualquer uma de suas esposas em eventos oficiais ou públicos, ou todas ao mesmo tempo se ele assim decidir. Essa é sua prerrogativa".

Casamentos múltiplos são permitidos na África do Sul e fazem parte da cultura zulu, mas na prática tem levantado críticas de ativistas de HIV/AIDS num país que tem um dos maiores índices de infecção do mundo.

Zuma, que também foi casado com a ministra de Assuntos Internos, Nkosazana Dlamini-Zuma, antes do divórcio em 1998, enquanto outra esposa cometeu suicídio em 2000, tem defendido repetidamente sua decisão de ter diversas esposas.

Ele tem 19 filhos, segundo sua biografia oficial no site da presidência, e também está noivo de pelo menos mais uma mulher.

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