A esquerda mexicana, que impugnou as eleições presidenciais alegando fraude, disse na quarta-feira que espera a anulação dos votos em grande parte das urnas em que houve recontagem.
O candidato Andrés Manuel López Obrador e seus seguidores realizam há várias semanas manifestações que paralisam a Cidade do México, para exigir a recontagem de todos os 41 milhões de votos. A Justiça Eleitoral autorizou uma nova apuração de apenas 9 por cento das urnas.
López Obrador foi derrotado pelo conservador Felipe Calderón por uma margem de apenas 240 mil votos (0,58 ponto percentual) nas eleições de 2 de julho. Ele diz que houve fraude.
A Justiça Eleitoral ainda não informou o resultado da recontagem parcial. O PRD, de López Obrador, diz que havia 122.266 votos faltando e 71.142 votos sobrando em comparação com as listas de eleitores.
O partido disse que, se essas urnas forem anuladas, López Obrador ganharia a eleição por cerca de 210 mil votos.
"Há elementos suficientes para que o tribunal possa anular essas urnas, onde se burlou a vontade cidadã", disse a jornalistas Claudia Sheinbaum, assessora de López Obrador.
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