A esquerda mexicana anunciou nesta terça-feira (3) que pedirá às autoridades eleitorais uma nova apuração total dos votos emitidos nas eleições de domingo passado.
"Pelo bem da democracia, pelo bem do país, devem ser incluídos todos os votos para que não restem dúvidas", afirmou Andrés Manuel López Obrador, candidato presidencial de uma aliança de partidos esquerdistas nas eleições em questão.
Seu chefe de campanha eleitoral, Ricardo Monreal, afirmou que foram detectadas algumas inconsistências em 113.855 mesas eleitorais, das 143.132 que foram instaladas no domingo. No entanto, ele destacou que "ainda se está trabalhando" nos demais postos de votação para "documentar outras inconsistências técnicas".
Monreal destacou que a solicitação para recontar todos os votos foi apresentada nesta terça-feira ao Instituto Federal Eleitoral (IFE), que deverá decidir sobre o caso, e acrescentou que os representantes do organismo disseram que a solicitação estava de acordo com a legislação.
"Não é pedir nenhum favor, é solicitar que se cumpra o que está na lei", afirmou López Obrador, que ficou em segundo lugar no pleito presidencial de domingo, segundo os resultados preliminares do IFE. "Vamos fazer uso do direito que temos de conformidade com a lei. Estamos agindo de maneira responsável, de acordo com a legalidade".
O líder da esquerda disse que o candidato vencedor nos resultados preliminares, Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI), agiu de forma "totalmente imoral".
López Obrador acusou a campanha do PRI de ter comprado "milhões de votos". "Foram gastos bilhões de pesos para comprar votos que claramente ultrapassaram em muito o limite estabelecido (por lei)". EFE
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