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Presos políticos

Esquerdista Boric, do Chile, se manifesta contra violações da ditadura nicaraguense

O presidente do Chile, Gabriel Boric: América Latina “não pode ficar calada" diante das violações de direitos humanos em relação aos "presos políticos" na Nicarágua
O presidente do Chile, Gabriel Boric: América Latina “não pode ficar calada" diante das violações de direitos humanos em relação aos "presos políticos" na Nicarágua (Foto: EFE/ Isaac Esquivel)

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O presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmou em discurso no Senado do México na quinta-feira (24) que a América Latina “não pode ficar calada" diante das violações de direitos humanos na região e denunciou especificamente a situação dos "presos políticos" na Nicarágua.

"Aprendemos que quando os direitos humanos são violados nos povos da América Latina, não se pode ficar calado. Sinto e bate em nosso coração latino-americano a solidariedade que o México teve conosco", disse o presidente chileno, referindo-se ao "acolhimento generoso" aos exilados chilenos após o golpe de estado de 1973.

"Não podemos olhar para o lado diante da crise que o Haiti está vivendo, não podemos olhar para o lado diante dos presos políticos na Nicarágua", acrescentou, reconhecendo que tanto seu país quanto o México também sofreram casos de violação dos direitos humanos.

As declarações de Boric, presidente com apenas 36 anos e representante da nova esquerda latino-americana, contrastam com o silêncio sobre a situação na Nicarágua por parte do também esquerdista presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador. López Obrador recebeu Boric nesta quarta-feira no Palácio Nacional, no primeiro encontro oficial entre os dois governantes.

O México não se somou às denúncias da maioria da comunidade internacional por meio de vários organismos, como a Organização dos Estados Americanos (OEA), sobre a repressão política no país centro-americano.

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