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Eleições

Esquerdista mexicano ameaça líder das pesquisas

O abismo que separava o primeiro colocado na corrida presidencial no México, Enrique Peña Nieto, do PRI, de seus adversários começa a diminuir, e a campanha que parecia definida se movimenta a favor do esquerdista Andrés Manuel López Obrador (PRD). Há três meses ele aparecia em terceiro lugar nas pesquisas de opinião e agora ressurge das cinzas como fênix da política mexicana.

Pesquisa divulgada pelo jornal Reforma coloca López Obrador apenas quatro pontos atrás de Peña Nieto (que teria 38% de preferência), em uma proximidade inédita e impensável até então. Outras sondagens indicam uma distância maior entre eles, mas todas coincidem no avanço do candidato, alavancado por protestos estudantis que tomaram o país contra um suposto favorecimento da mídia a Peña Nieto.

A um mês das eleições gerais, Obrador diz que há tempo para reverter a diferença e superar a derrota das eleições de 2006 por apenas 0,56 ponto porcentual para Felipe Calderón.

Reconciliação

Aos 58 anos, nascido em Tabasco e pai de quatro filhos de dois casamentos, Obrador pagou caro pela reação intempestiva de não aceitar o último resultado eleitoral.­­ A insistência de que teria sido vítima de fraude desgastou sua imagem política. Ele iniciou a atual briga pela Presidência com uma clara desvantagem em relação aos concorrentes. Para se reconciliar com os eleitores, adotou um estilo pacifista, pregando uma "República Amorosa" contra a corrupção e a violência no México. Mas só conseguiu deslanchar com a retomada do discurso crítico.

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