Apesar de ser um dos principais membros do grupo Anonymous, Gregg Housh não esconde seu nome nem onde mora. "Já estamos vivendo a primeira guerra cibernética e ela é para garantir a liberdade da internet", afirmou Housh. Com mais de 3 mil pessoas e novas adesões a cada minuto, o grupo de hackers vem aterrorizando governos e empresas que tentam censurar o WikiLeaks, site que se dedica a divulgar documentos confidenciais de governos.
"Nossa meta é apenas uma: garantir a liberdade de expressão. Se isso for obtido, não temos por que atacar ninguém." Em entrevista ao Estado por telefone, o ativista confirmou que o movimento tem "dezenas de pessoas" atuando desde o Brasil e os hackers nacionais são os "mais experientes do mundo".
Nos últimos dias, a meta foi a de derrubar os sites de empresas de cartão de crédito e de pagamentos que cortaram vínculos com o WikiLeaks. O governo da Suécia também teve seu site atacado, assim como outros "inimigos" de Julian Assange, fundador do WikiLeaks.
"Governos e empresas vão a partir de agora pensar duas vezes antes de lançar um ataque contra um site que defenda liberdade de expressão", alertou o americano de 34 anos, que vive em Boston e já foi processado dez vezes por atacar outras instituições. "Nunca fui condenado a nada, apesar das tentativas", explicou.
Ontem, após atacar Mastercard e Visa, as páginas do PayPal foram o foco. No passado, o governo do Irã, a Igreja da Cientologia e outras instituições já foram atacadas pelo grupo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
- Facebook e Twitter excluem contas de hackers pro-WikiLeaks
- Brasileiros atuam em "front" pró-WikiLeaks
- Presidente Lula critica prisão de fundador do site WikiLeaks
- Parceira do WikiLeaks quer processar Visa e MasterCard
- Rússia vendeu 100 mísseis de ponta à Venezuela
-
Agro diminui demanda por mão de obra básica e “caça” profissionais qualificados
-
Como Lula se livrou de ter que devolver o relógio de grife que recebeu pela presidência
-
Hora das contas: o que está sendo feito para evitar que o Brasil tenha o maior imposto do mundo
-
CPAC tem crítica indireta a Zema e Caiado sobre 2026: “nosso líder é Jair Bolsonaro”