29 de agosto foi o dia em que o diplomata Eduardo Saboia foi suspenso. Responsável pelo ingresso do senador boliviano Roger Pinto Molina no Brasil, Saboia retomará suas atividades no Itamaraty em outubro, mas a área ainda não foi definida. Opositor do governo Evo Morales, Molina ficou quase 15 meses asilado na embaixada.
O presidente interino do Egito, Adly Mansur, anunciou ontem a prorrogação por mais dois meses do estado de emergência em vigor desde 14 de agosto. A medida foi aplicada por um mês como resposta aos protestos de grupos islamitas contra a deposição do presidente Mohamed Mursi, em 3 de julho.
A retirada do mandatário islamita, escolhido em eleições diretas, foi coordenada pelos militares, depois que seu governo foi contestado por liberais por tomar medidas autoritárias, querer a aplicação da lei islâmica e ser considerado responsável pela forte crise econômica no país.
A saída de Mursi provocou uma forte crise política e intensos protestos da Irmandade Muçulmana, grupo ao qual ele era vinculado. As manifestações terminaram em uma série de confrontos violentos que deixaram mais de 1.200 mortos em dois meses.
Em comunicado, o presidente justificou a decisão por causa da "evolução e da situação de segurança no país" e a atentados terroristas.
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