O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, promulgou ontem o estado de exceção nos departamentos de Concepción e San Pedro no norte do país por 60 dias para combater um grupo guerrilheiro autodenominado Exército do Povo Paraguaio (EPP), informou o governo.
A medida dará mais poderes às forças de segurança do país e permitirá a intervenção militar nos dois departamentos para cooperar com o combate ao EPP.
A execução de dois agentes de uma delegacia de Horqueta (550 km de Assunção), em setembro, é atribuída a este grupo e suas ações deixam autoridades paraguaias em pânico.
A norma foi aprovada pelo Congresso do Paraguai na quinta-feira passada, mas só foi enviada ao Executivo para promulgação ontem, para não interferir no referendo de domingo sobre o voto dos paraguaios que vivem no exterior. O governo já havia decretado estado de exceção entre abril e maio de 2010 na mesma região, com resultados insatisfatórios. Nessa ocasião, nenhuma detenção de homens considerados suspeitos de chefiar o grupo foi efetuada.
Alguns acusam o governo de protegê-los por considerarem que alguns dos identificados como líderes dos criminosos, que se autoproclamam marxistas, foram alunos do seminário para padres que existia na diocese de San Pedro nos anos noventa, na época em que o hoje presidente Lugo era bispo.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas