A agência de notícias Amaq, ligada ao Estado Islâmico, disse que um dos soldados do grupo extremista foi o responsável pelo ataque à boate gay Pulse em Orlando, que causou a morte de 50 pessoas e deixou 53 feridos.
As autoridades norte-americanas estão sendo cautelosas em relação ao ataque. Até agora, confirmam apenas que Omar Mateen, de 29 anos e descendente de afegãos, foi o responsável pelo massacre.
O FBI disse ainda que o atirador comprou ao menos duas armas de fogo nas últimas semanas e que trabalhou como segurança.
Além disso, Mateen foi alvo de investigação em 2013 após comentários “inflamatórios” no ambiente de trabalho e manteve ligações com um suspeito de planejar um ataque a bomba em 2014. Porém, a polícia federal norte-americana não confirmou a ligação entre o massacre e o EI.
O curto comunicado do EI foi distribuído por meio do Telegram, um aplicativo de mensagens. O texto diz que o ataque “visou uma boate para homossexuais”.
Em territórios em que controla na Síria e no Iraque, o EI rotineiramente executa homossexuais. O grupo também exibe, por meio de seus canais de propaganda, vídeos de seus soldados empurrando homens acusados de serem gays de edifícios.
O EI pediu no mês passado que seus apoiadores realizassem ataques no Ocidente durante o mês sagrado do Ramadan, que começou na semana passada. O mês é considerado de sacrifício e luta por alguns muçulmanos e coincide com o aumento expressivo da violência de grupos extremistas, como Estado Islâmico e a Al-Qaeda.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia