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Radicais usaram míssil para destruir a embarcação militar. | Hatem Khaled / EFE
Radicais usaram míssil para destruir a embarcação militar.| Foto: Hatem Khaled / EFE

Uma embarcação militar do Egito foi destruída ontem após disparos no Mar Mediterrâneo, em um ataque atribuído ao braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI). O porta-voz do Exército egípcio, Mohammed Samir, afirmou que o ataque foi contra uma lancha que fazia vigilância no litoral da Península do Sinai e não causou vítimas entre a tripulação.

Segundo o comunicado militar, o tiroteio aconteceu quando os extremistas abriram fogo ao se verem surpreendidos no litoral pela embarcação.

O grupo jihadista Wilayat Sina (Província do Sinai), filial do EI no Egito, disse em comunicado nas redes sociais que destruiu com um míssil uma fragata da Marinha egípcia e matou seus ocupantes.

Decapitação

O EI publicou ontem um vídeo que mostra um oficial do Exército sírio sendo decapitado por um adolescente na província de Homs, no centro da Síria.

A gravação, de mais de quatro minutos de duração, não teve a autenticidade verificada e mostra o adolescente degolar com uma faca o capitão que havia sido capturado pelos jihadistas.

Antes da sequência do assassinato, o oficial aparece em um quarto e declara à câmera que havia sido capturado em uma emboscada perto de um posto de controle em Qasr al-Hayr al-Gharbi, a 60 quilômetros da cidade de Palmira. As forças do governo se concentraram na região após saírem de Palmira, que foi controlada pelo EI em 20 de maio.

Em seguida, o vídeo mostra o prisioneiro ajoelhado junto do adolescente e de um combatente adulto do EI, que antes do assassinato afirma que os “olhos” dos extremistas não estão só em Palmira ou nas províncias de Homs e Damasco, mas também em “Jerusalém e Roma”.

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