Em um comunicado divulgado na noite desta sexta-feira (22), o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por um ataque ocorrido mais cedo num complexo com centro comercial e sala de concertos na cidade russa de Krasnogorsk, na região de Moscou.
Em uma postagem no Telegram, o grupo terrorista afirmou que os homens armados que realizaram o atentado conseguiram escapar. O Estado Islâmico alegou que o ataque visava especificamente uma reunião de cristãos no complexo do Crocus City Hall.
Segundo relatos, de três a cinco homens teriam efetuado disparos no ataque, no qual também foram detonados explosivos. Ao menos 40 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas.
Mais cedo, o ex-presidente russo Dmitri Medvedev, que também é vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, tentou vincular o atentado à Ucrânia, país invadido pelos russos em 2022.
“Se for estabelecido que se trata de terroristas do ‘regime de Kiev’, todos eles devem ser encontrados e destruídos sem piedade, como terroristas”, afirmou.
A Ucrânia e os Estados Unidos, país que mais enviou ajuda militar, financeira e humanitária aos ucranianos desde o início da guerra, negaram que Kiev esteja por trás do ataque.
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