O presidente russo, Vladimir Putin, e o ditador chinês, Xi Jinping, em encontro pouco antes da abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, no início de fevereiro| Foto: EFE/EPA/ALEXEI DRUZHININ/KREMLIN/SPUTNIK
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O conselheiro nacional de segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou em entrevista à CNN que o país estava "comunicando diretamente, em particular, a Pequim que haverá consequências absolutas para esforços de evasão de sanções em larga escala ou apoio à Rússia para preenchê-las".

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Os meios de comunicação americanos, citando autoridades não-identificadas de Washington, dizem que a Rússia nos últimos dias pediu à China especificamente equipamentos militares, incluindo drones. O Ministério das Relações Exteriores chinês não abordou a alegação diretamente, mas acusou os EUA de espalhar desinformação sobre a China.

"Não permitiremos que isso avance e que haja uma tábua de salvação para a Rússia dessas sanções econômicas de qualquer país, em qualquer lugar do mundo", disse Sullivan, acrescentando que, embora os Estados Unidos acreditem que a China estava ciente de que o líder russo Vladimir Putin estava "planejando algo" antes do início da guerra, Pequim "pode não ter entendido toda a extensão disso".

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"É muito possível que Putin tenha mentido para eles da mesma forma que mentiu para europeus e outros", argumentou o conselheiro americano.

Em resposta, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em Pequim, Zhao Lijian, disse que os EUA "estão espalhando desinformação visando a China sobre a questão da Ucrânia, com intenções maliciosas".

Questionado sobre a veracidade da informação de que a China teria recebido um pedido de ajuda militar da Rússia, Zhao disse que se tratava de "fake-news".

Sullivan deve se encontrar com Yang Jiechi, membro do principal órgão decisório da China, o Politburo, e chefe da Comissão Central de Relações Exteriores, na segunda-feira em Roma.

Segundo a Reuters, na ocasião, o conselheiro americano deve explicar as consequências que a China enfrentará se aumentar o apoio à Rússia. Até agora, a China se absteve de condenar a invasão à Ucrânia e disse que as "preocupações legítimas de segurança" de Moscou devem ser levadas a sério.

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