Os Estados Unidos intensificaram a "guerra informal" que mantêm no Iêmen - um aliado de Washington na luta contra o terrorismo - para combater a Al-Qaeda no país, que enfrenta uma delicada situação de vácuo de poder desde que seu presidente, Ali Abdullah Saleh, foi para a Arábia Saudita tratar os ferimentos que sofreu durante um ataque de seus opositores, no dia 3.

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De acordo com informações publicadas ontem pelo jornal The New York Times, os ataques americanos contra os militantes da Al-Qaeda, com caças e aeronaves não tripuladas, foram intensificados por determinação do governo de Barack Obama. As operações militares no Iêmen são lideradas pelo Pentágono, em cooperação com a Agência Central de Inteligência (CIA).

Para a CIA, a Al-Qaeda no Iêmen traz mais ameaças aos EUA do que os líderes da organização que atuam no Paquistão. Ontem, no Congresso americano, o diretor da CIA e futuro secretário da Defesa, Leon Panetta, manifestou preocupação com as células da Al-Qaeda no Iêmen e na Somália. "Elas continuam perigosas e nós temos de ir atrás delas."

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Os ataques dos EUA a alvos da Al-Qaeda em solo iemenita recomeçaram após uma pausa de um ano e têm como base informações obtidas por espiões americanos e sauditas. No dia 3, caças americanos atacaram o sul do Iêmen e mataram um dos principais integrantes da Al-Qaeda no país, Abu Ali al-Harithi, e outros militantes. No fim de abril, mísseis foram lançados no esconderijo de Anwar al-Awlaki, líder religioso extremista nascido nos EUA e um dos terroristas mais procurados por Washington, mas ele conseguiu escapar.

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