Os Estados Unidos assinaram, nesta segunda-feira (18), um acordo de cooperação militar com a Finlândia, oito meses após o país nórdico entrar oficialmente para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), e depois da invasão da Rússia na Ucrânia em 2022.
O documento foi assinado em Washington pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e pela ministra das Relações Exteriores da Finlândia, Elina Valtonen.
O governo de Joe Biden já tinha assinado um novo acordo de cooperação militar com a Noruega no ano passado, com a Suécia no início deste mês e com a Dinamarca nesta semana.
No evento desta segunda, Blinken disse que a OTAN está "mais forte" do que nunca desde que a Finlândia se juntou à aliança em abril e expressou esperança de que a Suécia possa em breve formalizar sua adesão.
Finlândia e Suécia solicitaram a adesão à Otan em maio de 2022, após a invasão da Ucrânia pela Rússia. A Finlândia concluiu sua adesão em abril, mas a Suécia ainda precisa aguardar a aprovação de Turquia e Hungria.
O chefe da diplomacia dos EUA elogiou as "contribuições significativas" de Helsinque para a Aliança, dizendo que o governo finlandês forneceu US$ 2 bilhões (R$ 9,8 bilhões) em apoio à Ucrânia.
"Em 1939, os finlandeses também enfrentaram uma invasão russa e provaram que uma nação livre pode oferecer uma resistência incrivelmente poderosa", lembrou Blinken.
A chanceler finlandesa disse que as relações de Helsinque com Washington são "excelentes" e explicou que a adesão à Otan significou uma maior cooperação em todos os níveis.
Valtonen criticou o que chamou de "erro estratégico monumental" da Rússia ao atacar a Ucrânia e prometeu pressionar por um acordo que garanta o apoio militar e financeiro europeu de longo prazo para Kiev.
Ela também se referiu à adesão da Suécia à Otan, que considera uma "prioridade" que não pode ser adiada.
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