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Intermediários confirmaram a intenção de Assad em negociar, diz John Kerry | GARY CAMERON/REUTERS
Intermediários confirmaram a intenção de Assad em negociar, diz John Kerry| Foto: GARY CAMERON/REUTERS

Liderados por Estados Unidos e Rússia, diplomatas representando cerca de 20 países reunidos neste sábado (14) em Viena, na Áustria, estabeleceram cronograma para a transição política na Síria com o objetivo de acabar com a guerra civil no país.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry anunciou o dia 1.º de janeiro como a data para começarem as conversas entre o governo de Bashar al-Assad e a oposição. O enviado especial da ONU à Síria, Staffan de Mistura, deve começar imediatamente o trabalho para decidir quem estará na mesa de negociação.

Ataque aéreo na Líbia pode ter matado líder do Estado Islâmico

Um oficial norte-americano afirmou hoje que um ataque aéreo dos Estados Unidos pode ter matado um dos líderes do Estado Islâmico, Abu Nabil, na Líbia. A fonte das informações é a Associated Press.De acordo com a autoridade, o ataque atingiu um centro de comento de controle nas proximidades da cidade portuária de Derna, e provavelmente matou outros

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Kerry disse que, segundo intermediários, o presidente sírio estaria disposto a participar das negociações como parte de uma solução política para a paz.

“Fomos informados por nossos parceiros neste esforço - os que estão à mesa conosco - de que ele [Assad] está preparado para agir seriamente, para mandar uma delegação, para participar de uma negociação real”, declarou Kerry.

O chanceler russo Sergei Lavrov disse que havia consenso crescente entre as potências mundiais de que precisam atuar juntos para enfrentar o Estado Islâmico.

“Sinto que há um reconhecimento crescente da necessidade de criar uma coalizão internacional para enfrentar o Estado Islâmico”, disse Lavrov.

Já a Arábia Saudita mantém a posição de apoiar um processo político para a retirada de Assad do poder e declara que, do contrário, continuará a defender sua retirada à força.

Intervenção

Apesar da pretensão de Estados Unidos e Rússia negociarem com o governo de Bashar al-Assad, as intervenções militares da França irão continuar. Em entrevista ao canal de televisão francês TF1 neste sábado (14), o primeiro-ministro da França Manuel Valls disse que a intervenção francesa da Síria vai continuar com o objetivo de atingir o Estado Islâmico.

“Sim, nós estamos em guerra. Nós enfrentamos um ato de guerra cometido por um exército organizado. Sempre dissemos que não há risco zero, que podíamos ser atacados no território nacional”, declarou Valls. “Nós atacaremos este inimigo para destruí-lo, na França mas também na Síria e no Iraque. Vamos responder no mesmo nível desse ataque, com grande determinação, com a vontade de destruir. E vamos ganhar essa guerra”, acrescentou. Ele disse ainda que o presidente François Hollande vai discutir os meios que serão empregados nessa resposta no Congresso francês na segunda (16). Segundo o primeiro-ministro, o encontro COP21 em Paris e as eleições regionais, marcadas para 6 e 13 de dezembro, não serão adiadas.

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