As Forças Armadas dos Estados Unidos informaram nesta quinta-feira (21) que uma embarcação da Marinha do país com auxílio humanitário estava a caminho da Geórgia. Outros dois navios também levarão auxílio às vítimas do conflito. As embarcações passarão pelos estreitos turcos de Dardanelos e Bósforo para chegarem ao destino. Nesta quarta, Washington anunciou que a Turquia permitiu a passagem dos navios.
O chefe do Comando Europeu dos EUA, general John Craddock, também comandante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para a Europa, visitou um dos edifícios onde os georgianos se abrigam, após o confronto com a Rússia, iniciado em 7 de agosto, por causa da província separatista da Ossétia do Sul. Cerca de 240 refugiados se acotovelam em um prédio que antes era usado como escritório. A água potável escasseia, mas as pessoas resistem e buscam soluções, disse hoje uma georgiana a funcionários dos Estados Unidos.
Craddock fez a visita acompanhado de Henrietta Holsman Fore, administradora da Agência para Desenvolvimento Internacional dos EUA, que ajuda a organizar o auxílio americano, que incluí camas remédios, sabão, comida e leite para as crianças. Cerca de 80 mil refugiados do conflito entre Rússia e Geórgia estão vivendo em mais de 600 centros dentro e nos arredores da capital, Tbilisi.
No total, as Nações Unidas apontam que há 158 mil refugiados por causa do confronto, incluindo milhares que seguiram para a Rússia. "Nós estamos bem, mas nossa reserva de água potável é um problema", disse Marina Katanadz, moradora da vila de Avnevi, ao general norte-americano. "Nós queremos levar você para sua vila o mais rápido possível", respondeu o militar a ela.
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