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Estados Unidos, França, Itália, Polônia e Noruega, todos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), fornecerão armamento moderno para a Ucrânia, revelou neste domingo em seu Facebook Yuri Lutsenko, conselheiro do presidente ucraniano, Petro Poroshenko.

"Na cúpula da Otan (realizada no País de Gales) foram alcançados acordos sobre conselheiros militares ocidentais e o fornecimento de armamento moderno por parte dos EUA, França, Itália, Polônia e Noruega", escreveu Lutsenko.

O próprio Poroshenko, no fim da cúpula da Aliança Atlântica, realizada entre os dias 4 e 5 de setembro em Newport, assegurou em entrevista à emissora britânica "BBC" que alguns membros da Otan prometeram a Kiev fornecer armamento, embora não tenha especificado que países fariam isso.

Contudo, uma importante autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato, negou que os Estados Unidos tenham feito tal promessa. A fonte disse à Reuters: "Não foi feita oferta de assistência letal dos EUA à Ucrânia."

Questionados sobre os comentários de Lytsenko, funcionários dos Ministérios da Defesa de Itália, Polônia e Noruega também negaram ter planos de fornecer armas. Na França, um assessor do Palácio do Eliseu se recusou a comentar.

Os dois lados em confronto no leste da Ucrânia decretaram há dois dias um regime de cessar-fogo, que com exceção de alguns incidentes isolados foi respeitado por todas as partes durante a jornada de ontem.

A trégua é um dos 12 pontos que fazem parte do Protocolo de Minsk, adotado há dois dias com mediação da Rússia e da OSCE, e que prevê além disso o controle internacional do fim das hostilidades e da fronteira russo-ucraniana, a troca de prisioneiros e a abertura de corredores humanitários.

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