Washington O governo dos Estados Unidos prefere que o candidato oficial Felipe Calderón ganhe as eleições presidenciais do México deste domingo, mas não tem grandes temores com relação ao esquerdista Andrés Manuel López Obrador. Mas, seja quem for o vencedor, os analistas concordam que é improvável que melhorem as relações bilaterais, deterioradas desde setembro de 2001, devido ao fato de Washington continuar tendo outras prioridades em sua política externa que estão muito longe do México e da América Latina.
"É muito interessante o fato de que até os especialistas de organizações conservadoras estejam de acordo de que é um erro pensar em López Obrador como um esquerdista radical. Ele não é um (Hugo) Chávez (presidente da Venezuela), ele é muito pragmático", disse o professor Roderic Ai Camp, um conhecido especialista em questões mexicanas.
Em um estudo recente publicado pelo Conselho de Relações Exteriores, outra especialista em México, a professora Pamela Starr, escreveu que "nenhum dos candidatos à Presidência do México oferece a perspectiva de um choque fundamental de ideologias com os Estados Unidos; nem mesmo (um choque) de aspirações".
Ainda assim, Ai Camp calcula que a administração Bush, "em particular", prefere Calderón, porque ele "daria continuidade à agenda bilateral", desenvolvida pelo presidente mexicano Vicente Fox.
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