Ao lado de Hillary Clinton, Obama condenou o ataque que vitimou o embaixador dos EUA na Líbia| Foto: AFP Photo/Mandel Ngan
Protestantes queimam bandeira americana durante ato contra o filme que consideram ofensivo ao Islã
Islamitas rasgam bandeira dos Estados Unidos na embaixada norte-americana no Cairo, capital do Egito
Manifestantes seguram a bandeira americana na embaixada dos EUA no Cairo
Manifestantes retiram bandeira americana na embaixada dos EUA no Cairo
Protestante segura bandeira sobre Maomé em frente à embaixada americana
Polícia em guarda na frente da entrada da embaixada
Consulado em Benghazi em chamas durante um protesto de um grupo contra um filme produzido nos Estados Unidos
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Os Estados Unidos retiraram a maior parte de seu pessoal diplomático da Líbia, após o ataque ao consulado americano em Benghazi que deixou quatro mortos e obrigou Washington a reexaminar a segurança em todas as suas missões no exterior, informou nesta quarta-feira (12) um funcionário.

Veja fotos dos protestos contra o filme

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O pessoal americano evacuado da Líbia foi levado à Alemanha e se ordenou uma revisão da segurança em todas as missões diplomáticas dos Estados Unidos no mundo, disse o funcionário, acrescentando que além dos quatro mortos, três diplomatas ficaram feridos no ataque de terça-feira.

"Ainda estamos trabalhando dentro da confusão dos primeiros relatórios e muitos detalhes do que ocorreu em Benghazi não estão claros", destacou o funcionário.

Inicialmente, todo o pessoal do consulado americano em Benghazi - incluindo os feridos e os corpos dos quatro diplomatas mortos - foi evacuado para Trípoli nas horas posteriores ao ataque, em um avião fretado.

Estes funcionários "estão agora em processo de retirada para a Alemanha", onde os feridos serão tratados e os corpos das vítimas fatais seguirão para os Estados Unidos.

"Enquanto isso, reduzimos a quantidade de funcionários na embaixada em Trípoli ao nível mínimo necessário", revelou o oficial, que pediu para não ser identificado.

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"Na noite passada, foi ordenado a todas as nossas sedes diplomáticas no mundo a revisão de sua segurança e a adoção de todos os passos necessários para melhorá-la".

Vídeo

Nesta terça-feira (11), um trailer do filme "Innocence of Muslims" ("A Inocência dos Muçulmanos") - que deflagrou diversos protestos contra os Estados Unidos - foi lançado na internet. O filme, dirigido por Sam Bacile, faz uma paródia do profeta Maomé, mostrando-o, inclusive, em cenas "quentes" com uma mulher.

Veja o trailer do filme:

Protestos contra o filme

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