Os Estados Unidos sancionaram na última quarta-feira (1) 22 pessoas e instituições por auxiliarem a indústria militar da Rússia a escaparem das sanções norte-americanas durante a Guerra contra a Ucrânia.
O Departamento do Tesouro explicou em comunicado que os sancionados apoiaram, de fato, a Rússia militarmente para contornar as sanções impostas contra o país.
"Sancionar (os aliados da Rússia) é uma das muitas medidas que o Tesouro e a nossa coalizão de parceiros tomaram, e continuarão tomando, para reforçar a aplicação de sanções contra o setor de defesa da Rússia, os seus benfeitores, e os seus apoiadores", disse o subsecretário do Tesouro, Wally Adeyemo, na nota.
Entre os sancionados estão Igor Zimenkov e o seu filho Jonatan, negociador de armas no Chipre, por supostamente facilitarem a venda de armas russas a governos de outros países.
As investigações norte-americanas apontaram que ambos negociaram diretamente com empresas de defesa russas sancionadas pelo Tesouro e estiveram envolvidos na venda de helicópteros e equipamento de segurança cibernética fora da Rússia.
Também foram sancionados membros da "rede Zimenkov" acusados de envolvimento com o Exército russo ao fornecerem fornecimento de dispositivos tecnológicos a uma empresa russa após Moscou ter lançado a sua invasão à Ucrânia em fevereiro de 2022.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que "está cada vez mais difícil o complexo industrial militar russo reabastecer a máquina de guerra do Kremlin, forçando-a a recorrer a fornecedores perversos, tais como o Irã e a Coreia do Norte"
Em comunicado separado, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que era cada vez mais difícil para o "complexo industrial militar russo reabastecer a máquina de guerra do Kremlin, forçando-a a recorrer a fornecedores perversos, tais como o Irã e a Coreia do Norte. A Rússia demonstra que nossas sanções estão tendo impacto. Nosso trabalho continuará ".
Todos os sancionados tiveram bloqueadas as respectivas propriedades e ativos, além de estarem proibidos de realizarem qualquer transação com norte-americanos enquanto durar o embargo.
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