Front da fuga

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Ottawa – O Canadá retirou do Líbano um total de 12,5 mil pessoas, incluindo brasileiros. A operação de evacuação é a mais importante já realizada por este país e estaria na fase final. Pelo menos mil pessoas deixaram Beirute ontem, rumo ao Chipre, elevando para cerca de 12,5 mil o total de evacuados do Líbano pelo Canadá desde 19 de julho. O maior grupo de estrangeiros no Líbano é o canadense, que já foi de quase 50 mil e hoje passa de 30 mil.

Dor canadense

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Ottawa – A mulher do observador canadense da ONU Paeta Hess-von Kruedener, morto em um ataque aéreo israelese terça-feira, acusou Israel de atacar intencionalmente o posto das Nações Unidas no Líbano. "Os israelenses escolheram bombardear esse posto com três mísseis guiados. Deveria ser o lugar mais seguro para se estar na região", criticou Cynthia Hess-von Kruedener. Quatro observadores morreram no ataque, que oficialmente foi apenas lamentado pelas Nações Unidas.

Tentativa frustrada

Ponta Grossa – A brasileira Zenaite Bazzi, de 54 anos, não conseguiu confirmar ontem se a certidão de nascimento enviada ao Líbano pelo Itamaraty realmente chegou por lá. A informação é de parentes de Zenaite que moram em Ponta Grossa. Ela está há 46 anos no Líbano e precisa provar que é brasileira para embarcar com as novas turmas que estão sendo resgatadas. A família faz hoje mais um plantão para conferir se o documento, enviado por fax quinta-feira, chegou a seu destino.

776 cadastrados

Brasília – O embaixador Everton Vargas Vieira, que coordena no Itamaraty o grupo de apoio aos brasileiros no Líbano, disse ontem que há 766 brasileiros cadastrados nas embaixadas e consulados brasileiros na zona de conflito do Líbano e países vizinhos para regressar ao Brasil. São 462 em Beirute, 80 em Damasco, na Síria, e 224 em Adana, na Turquia. O embaixador ressalvou, porém, que os números variam a cada dia e que há brasileiros inscritos que ainda não decidiram se voltarão ou não ao Brasil.

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