O procurador-geral da República mexicano, Jesus Murillo Karam, afirmou nesta terça-feira que nenhum dos 43 estudantes desaparecidos desde um confronto recente com a polícia estava entre os 28 corpos encontrados em uma vala coletiva.
De acordo com Karam, ainda não há sinais dos estudantes que desapareceram em 26 de setembro após violentos confrontos com a polícia na cidade de Iguala. Ele também afirmou que outros 14 policias da cidade de Cocula, vizinha de Iguala, foram presos e confessaram ter participado do desaparecimento.
Autoridades afirmaram que os policiais envolvidos no episódio atuam em conjunto com uma gangue local de drogas.
Nesta terça-feira, o governador do estado de Guerrero, Angel Aguirre, afirmou que muitos corpos pareciam ter ficado na vala por muito tempo, sugerindo que eram dos estudantes. "Alguns não são de agora, são de meses atrás", declarou na rádio MVS. Alguns corpos foram queimados, o que dificulta a identificação.
Em discurso, o presidente do México, Enrique Pena Nieto, afirmou que os desaparecimento "é, sem dúvida, um tema que vai levar o governo mexicano em todos os níveis a realizar ações que vão evitar que eventos como esse em Iguala aconteçam novamente".
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