Cinco mil professores e estudantes iniciaram, esta quinta-feira, uma marcha no Porto de Valparaíso, no início de uma nova rodada de protestos de 48 horas mais de seis meses depois do início das manifestações por uma educação pública gratuita e de qualidade, informaram dirigentes.
A manifestação, convocada pelo Colégio de Professores e à qual adere a Confederação de Estudantes do Chile (Confech), começou perto do meio-dia na Praça Sotomayor do porto.
Dados preliminares indicam que 5 mil pessoas se reuniram e a marcha transcorreu sem incidentes.
Valparaíso, 120 km a oeste de Santiago, é a sede do Congresso chileno, onde se discute agora o orçamento da Educação para 2012 e que inclui um aumento de 7,2% com relação ao anterior, considerado insuficiente por professores e reitores.
O protesto desta quinta-feira se insere em uma manifestação de 48 horas, que tem prevista uma marcha para esta sexta no centro de Santiago, partindo da Universidade de Santiago e terminando em uma das sedes da Universidade do Chile.
Mais de seis meses depois do início das manifestações, o conflito está em um momento complexo, com poucos avanços concretos nas demandas dos estudantes.
Eles exigem educação gratuita e de qualidade, o fim do lucro nos estabelecimentos que recebem aportes do Estado e o retorno da administração das escolas - hoje nas mãos dos municípios - ao Estado central.
No Congresso, no entanto, parlamentares de oposição e situação buscavam um acordo para aumentar os recursos para a Educação antes de vencer o prazo para sancionar a Lei de Orçamento, no próximo 30 de novembro.
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