A cúpula do movimento estudantil do ensino secundário do Chile deu na quarta-feira um ultimato ao governo para que ceda nas suas demandas de melhoras educacionais, caso contrário realizará uma nova grande mobilização na segunda-feira.
Até o momento, entre 600 mil e 800 mil estudantes paralisaram suas atividades, com ocupações de estabelecimentos educacionais e passeatas não-autorizadas, enquanto os dirigentes das escolas tentam chegar a um acordo com as autoridades.
- Demos um prazo ao governo para daqui a sexta-feira nos dar uma resposta para nossas demandas. Caso contrário, vamos tomar outro tipo de medida - disse María Sanhueza, porta-voz dos estudantes.
O movimento estudantil exige transporte gratuito e que a prova de acesso às universidades seja gratuita. Além disso, pressiona por uma reforma na "jornada escolar completa", implementada há anos sem os resultados esperados, como reconhece o próprio governo.
Enquanto os líderes estudantis realizavam esses anúncios, um grupo de jovens encapuzados que se misturou a um protesto pacífico de estudantes na Plaza Italia, no centro de Santiago, lançava pedras e paus em veículos policiais.
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