Alvo Real
Carro que levava o príncipe Charles e sua mulher é atacado
Um grupo de estudantes atacou ontem o carro no qual viajavam o príncipe Charles e sua mulher Camilla, duquesa de Cornualha, durante os protestos estudantis na cidade de Londres. Um fotógrafo da agência de notícias Associated Press relatou que os manifestantes chutaram e jogaram tinta no carro em que o casal real viajava, na Regent Street, no coração do distrito comercial de Londres.
O carro conseguiu fugir da multidão, e o casal não ficou ferido. O ataque foi noticiado também pelo repórter da rede de tevê americana CNN.
"Nós confirmamos que o carro das Suas Altezas Reais foi atacado por manifestantes no caminho para London Palladium, esta noite, mas eles estão ilesos, afirmou o porta-voz do Clarence House, residência oficial do príncipe Charles. Ele não deu mais detalhes.
Segundo a polícia, não ficou claro se o príncipe tinha sido um alvo deliberado ou simplesmente estava no lugar errado na hora errada.
Londres - O Parlamento britânico aprovou ontem planos para aumentar as taxas pagas por estudantes universitários, uma votação que dividiu o governo de coalizão e provocou confrontos entre a polícia e manifestantes.
Especialistas afirmam que a decisão é o maior desafio enfrentado pela coalizão conservadora desde que assumiu o governo, há sete meses.
Manifestantes atiraram projéteis e cartazes contra policiais na praça diante do Parlamento. Policiais a cavalo tentaram dispersar a multidão em cenas de caos no centro de Londres.
A revolta estudantil contra o plano do governo virou rotina na vida dos londrinos. Nas últimas semanas, os estudantes universitários e do ensino médio protagonizaram uma série de protestos. Centenas de manifestantes foram presos e o prédio que abriga a sede do Partido Conservador foi atacado.
O governo fez o corte do orçamento sua prioridade e alguns departamentos do governo terão de reduzir os gastos em 19 por cento ao longo dos próximos quatro anos. O premier britânico, David Cameron, planeja permitir que as universidades da Inglaterra cobrem anuidades de até 9 mil libras (US$ 14,1 mil) quase o triplo do limite atual, à medida em que reduz o financiamento estatal para o ensino superior, dentro de um programa de austeridade.
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