O grupo separatista basco ETA assumiu na terça-feira a responsabilidade pela explosão de um carro-bomba que matou duas pessoas no aeroporto de Madri no mês passado, mas afirmou que sua declaração de um ``cessar-fogo permanente'' continua em vigor.
``O ETA afirma que o cessar-fogo permanente que começou no dia 24 de março de 2006 ainda está em vigor. Ele assume a responsabilidade pelo ataque em (aeroporto) Barajas'', disse o ETA em comunicado ao jornal Gara, para onde o grupo tradicionalmente manda seus comunicados.
Um carro-bomba explodiu no estacionamento do aeroporto de Barajas no dia 30 de dezembro, a primeira vez que o ETA matou alguém desde maio de 2003.
O governo espanhol cancelou desde então um processo de paz que muitas pessoas esperavam que pudesse encerrar a campanha de quatro décadas do ETA pela independência do País Basco, uma área na fronteira entre a França e a Espanha.
Na segunda-feira, o Batasuna, partido político banido por suas ligações com o ETA, pediu que os guerrilheiros mantivessem o cessar-fogo.
Desde o ataque no aeroporto de Madri, a polícia do País Basco encontrou esconderijos com 180 quilos de explosivos, incluindo o tipo usado normalmente pelo ETA para explodir carros.
Na terça-feira a polícia prendeu dois supostos membros do ETA no sul da França, as primeiras prisões desde a explosão no aeroporto. Não ficou imediatamente claro se as prisões estavam ligadas ao ataque de 30 de dezembro.
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