A Etiópia começou a retirar as tropas da Somália, onde estavam ajudando o governo apoiado pelo Ocidente a combater os rebeldes islâmicos nos últimos dois anos, anunciou um alto membro do governo na sexta-feira.
Um comboio de caminhões com soldados etíopes e equipamentos partiu de Mogadíscio pela manhã, mas alguns soldados permaneceram na capital da Somália, disseram testemunhas.
A partida de estimados 3.000 soldados etíopes poderá criar um perigoso vácuo de poder no caótico país do Chifre da África, a menos que mais tropas de paz sejam enviadas para fortalecer o contingente de 3.200 soldados na Somália.
Bereket Simon, assessor especial do primeiro-ministro somali, Meles Zenawi, disse que os comandantes das forças somalis, etíopes e da União Africana se encontraram em Adis Abeba e entraram num acordo para um plano de transferência de responsabilidades de segurança.
"Este processo está agora sendo conduzindo e a retirada das tropas começou", disse Simon à Reuters. "A retirada não é um evento que possa se completar em um dia. Será finalizada o mais rapidamente possível."
Moradores da área dizem que um comboio de 30 caminhões com soldados etíopes chegou em Afgoye, a 30 quilômetros a sudoeste de Mogadíscio, na manhã de sexta-feira.
Sem um governo central desde 1991, a Somália se tornou o emblema de um Estado fracassado, com o caos em terra alimentando a pirataria marítima em rotas na sua costa.
Mais de 10 mil civis já morreram no conflito com rebeldes islâmicos, 1 milhão de pessoas fugiram de suas casas e um terço da população depende de ajuda humanitária de emergência para sobreviver.
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