Os Estados Unidos disseram na quarta-feira que estão preparados para ajudar o novo governo do Quirguistão, o que eleva a pressão sobre o presidente deposto Kurmanbek Bakiyev, que por sua vez parece estar propenso a se exilar.
A crise política no país afeta as decolagens na base aérea de Manas, no norte do Quirguistão, que os EUA alugam para servir de ponto de apoio para a guerra no Afeganistão. O presidente russo, Dmitry Medvedev, já alertou que essa pobre ex-república soviética pode estar à beira de uma guerra civil.
"Eu me sinto otimista sobre os passos que (o governo interino) já está dando (...). Os Estados Unidos estão preparados para ajudar", disse o secretário-assistente de Estado Robert Blake a jornalistas após uma reunião com a presidente interina, Roza Otunbayeva.
Otunbatyeva disse não ter discutido a questão da base aérea norte-americana com Blake, que é o funcionário mais graduado dos EUA a visitar o Quirguistão desde a revolta popular que depôs Bakiyev, em 7 de abril.
Pelo menos 84 pessoas morreram e 1.600 ficaram feridas nos confrontos entre manifestantes e soldados antes da fuga do presidente. Otunbayeva sugeriu que seu antecessor deveria ser julgado pelas mortes.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião